segunda-feira, 20 de julho de 2015

Trabalhos PROJETO EPA 2014


Produções do Projeto Estruturante 2014
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E ARTÍSTICA (EPA)

IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA


IGREJA DE ALTO DO ROSÁRIO



CASA NO DNOCS

Nota; Por questões técnicas, não foi possível anexar os trabalhos do Reis em Alto do Rosário & região, e a História de Várzea do Engenho (1º lugar), pois excediam os 100 Mb que comportam no fórum. O filme de Várzea do Engenho, como exemplo, possui 1,12 Gb. São excelentes, por que foram produzidos em câmeras de última geração, ao passo que dos demais foram produzidos em slides em power Point, convertidos aqui em formato de MP4.
Professor José Reinaldo (reinaldopersa@hotmail.com) 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

TRABALHOS VENCEDORES DA ETAPA 2013 - EPA CEMFC

1º Lugar - Igreja do Senhor do Bonfim (cidade)

2º Lugar - Festa Junina (cidade)


3º Lugar - Morro do Quilombo (Povoados de Poça/Caiçara Pio)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

TRABALHOS REALIZADOS EM 2014

No ano de 2014 tivemos um número reduzido de produções patrimoniais, cinco deles trabalhando o conceito de patrimônio histórico (igrejas e casarões), um com o tema de História Local (povoação), e um versando sobre tradições (reisado). Vejamos um pouco sobre cada um deles.

1.Igreja de São João Batista (Dom Basílio) – construída em 1880 por Rodrigo Alves (filho de Timóteo Alves) e Rita Olímpio (filha de Major do Maranhão e irmã de D. Basílio), teve apoio da comunidade local que vos ajudaram na produção de adobe e buscando água para sua construção. Devotos de São João Batista, construíram a capela para adoração da comunidade de curralinho, que anteriormente celebravam novenas e missas na casa de Idalina de Amâncio (atualmente casa de Cecília Joaninha). Essa tradição remonta ao início do século XIX, quando os devotos dos primeiros moradores do lugar celebravam na casa grande (D. Julinda) a tradição junina, enfeitando com coqueiros, bananeiras e palhas.

2.Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Alto do Rosário – D. Basílio) – Manoel lima Siqueira, descendente de Portugueses, um dos primeiros habitantes de Alto do Rosário. Era tropeiro, vindo da margem do São Francisco, onde fazia compras de alimentos no sertão e revendia para os garimpeiros na Chapada Diamantina na época das minas de diamante, e lá conheceu Maria Joaquina, pouco tempo depois casou-se com ela, e continuou a morar em Alto do Rosário, onde teve cinco filhos. Um deles, o Miguel Arcanjo Lima, ficou conhecido como Miguel Casa Grande, Capitão do Arraial.  Outro personagem importante na comunidade foi Eduardo Lima, primo de Manoel Lima, fundador da igreja.

3.História da Folia de Reis (Zona Rural de Dom Basílio) – A Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da colonização. Na comunidade de Alto do Rosário há dois Ternos de Reis – um de Joaquim da Chica e outro de Raimundo Aprígio –, que visitam as casas na noite do dia 05 de janeiro para simbolizar a visita ao Menino Jesus no seu local de nascimento (Presépios). Seguido por várias pessoas, esses grupos começam sua caminhada na Igreja, e logo em seguida saem em cortejo até as casas da praça, encerrando com o amanhecer do dia seguinte. Na várzea grande o reis existiu era comandado por mulheres (chica do Brás) que teve início em 1960, além do Reis de Raimundo Martin. Em Última Várzea era o de joão Bedé; Em jatobá existe o reis comandado por mulheres; Na poça de Osório o reis é cantado pelo grupo de José de Agenor 


4.Casa Grande da Cooperativa (DNOCS - Livramento) No tempo da escravidão, a sede da cooperativa era uma casa antiga construída pelos seus antigos moradores. No final dos anos 80, o Dnocs iria derrubá-la, mas os moradores da região pediram para fazê-la a sede da cooperativa. Foi então estabelecida em 1989 como sede do próprio Dnocs, junto aos irrigantes do perímetro irrigado do Rio Brumado, tendo como objetivo principal ajudá-los quanto às plantações de feijão, arroz e milho, pois na época eram as atividades agrícolas de subsistência dos agricultores.

5. Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Alto do Rosário – D. Basílio) – A primeira capela de Alto do Rosário, segundo antigos moradores ela foi construída por meados de 1795, pelos portugueses que aqui chegaram na época. Um deles foi, Manoel de Lima Ciriquira, que muito marcou a história da nossa comunidade. Na época havia um casarão feito em estilo português em 1797, chegando no pequeno arraial uma portuguesa, que trazia consigo a imagem de nossa Senhora do Rosário.  Da antiga casa de oração hoje é possível encontrar apenas sua chave. Já no ano de 1879 com o casarão estava em péssimas condições, José Eduardo de Lima, descendente de portugueses, decidiu a construir a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que hoje é um dos símbolos históricos, mais belos de Alto do Rosário. 

6.Igreja de Nossa Senhora Rosário (Jatobá- D. Basílio) – construída e inaugurada pela família de Rogério e Ernesto Alves em 1901, teve sua construção feitos artesanalmente pelos moradores locais, que confeccionaram portas janelas e adobes. Até hoje ainda mantém suas características originais, celebrando o novenário sempre no mês de outubro de cada ano.


7.História de Várzea do Engenho (D. Basílio) – Estima-se que a ocupação do povoado tenha ocorrido por volta de 1810, quando o senhor Manoel de Lima Siriqueira construiu benfeitorias no povoado, como a construção de um engenho de cana-de-açúcar na várzea; posteriormente, seu filho Rodrigues Alves Siriqueira promoveu o desenvolvimento demográfico do povoado, com a vinda de novos moradores e a construção de uma escola, que teve como professor o senhor Joaquim Modesto Bonfim. Por aquela época, a educação era reservada aos meninos, já que as meninas eram educadas para o casamento. Na comunidade ainda possui um engenho de farinha, que por muito tempo serviu para beneficiamento da mandioca produzida na região.

Nota:
Dos trabalhos realizados, tivemos como vencedor o trabalho sobre a História de Várzea do Engenho, dos alunos Júlio César, Renata, Letícia e Tiago, o qual representou a escola na etapa regional (Direc 19). 
Professor José Reinaldo
TRABALHOS REALIZADOS EM 2013

TURNO MATUTINO
1ANO A – Casarão de João Queiróz (D. Basílio); Casarão de D. Julinda (D. Basílio); Igreja de Alto do Rosário; Estádio Rafael Oliveira; Engenhos de V. Engenho
1ANO B – Casarão em Caldeirão; Filarmônica em Dom Basílio; Feira Livre; Obras na Gestão de Cosme Teixeira; Escola em Lençóis; Igreja de Mucambo
2ANO A – Tradição do S. João (sede); Tradição de S. Antônio (Caiçara Pio); Casarão Antigo no povoado de Paris; Tradições Católicas; Reisado e Moda de Viola (Caiçara e Poça Osório)
2 ANO B – Igreja de Itapicuru; casarão em Água Comprida
3 ANO A – Igreja de Senhor do Bonfim (sede); Seca em Dom Basílio; Barragem do Riacho do Paulo; Lagoa em Tanque Bravo; Ponte de Malhadinha; Histórias do Major do Maranhão
3 ANO B – Histórias dos Tropeiros; Cemitério do Boqueirão Santa Bárbara; Igreja do Boqueirão Santa Bárbara; Morro do Quilombo (Poça Osório); Queima de Judas (Caiçara da Barra)

TURNO VESPERTINO
1ANO A – Cercas de Pedras Construídas pelos Escravos (Várzea do Engenho); Reisado em Alto do Rosário e Várzea Grande
1ANO B – Casa de Farinha (Várzea do Engenho); Reisado de São João (sede); Igreja de Alto do Rosário
2 ANO – Pinturas Rupestres
3 ANO A – História Nossa Senhora de Fátima (Fazendinha); História da Comunidade de Jatobá; História da Comunidade de Itapicuru; Lapa de Gino (Povoado de Alagoas)
3 ANO B – Ideias de um povo; Comércio em Dom Basílio

RESULTADO DOS PROJETOS
Turno Matutino
1º Lugar - Igreja Senhor Bonfim; 2º Lugar - São João em Dom Basílio; 3º Lugar - Casa em Caldeirão; 4º Lugar - Morro Quilombo

Vespertino
1º Lugar - História Nossa Senhora Fátima; 2º Lugar - Pinturas Rupestres; 3º Lugar - Ideias de um Povo; 4º Lugar - Igreja de Alto Rosário

Nota:
Por ter sido o primeiro ano de realização do projeto, houve grande empolgação e mobilização por parte dos alunos, e o resultado disso foi a produção de um número extenso de trabalhos. Talvez por que na ocasião a escola optou por atribuir nota aos trabalhos. Em 2014, por uma opção metodológica a escola preferiu não atribuir nota nos trabalhos, e o resultado foi a diminuição do número de trabalhos realizados, que somaram somente sete. 
Professor José Reinaldo
CONCEITO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da sociedade brasileira. Segundo artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio "as formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico." No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é responsável por promover e coordenar o processo de preservação e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, em suas dimensões material e imaterial.  
Os bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. Desta forma podem ser considerados bens imateriais: conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam a vivência coletiva da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais.
O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis – núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais – e móveis – coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.

Pensando nessa perspectiva, a Secretaria de Educação do Estado entende que o  patrimônio cultural possibilita o entendimento do tempo passado, presente e futuro, isto é, dos homens, da nação e do mundo da vida, permitindo uma definição ou escolhas das experiências significativas como os acontecimentos culturais relevantes, os monumentos, os lugares (a escola, a casa, o bairro, a praça, a rua, a cidade, o estado, o país, o universo), as paisagens, os personagens, as artes, as canções, as danças. Eles devem se constituir como parte de nossa memória, entendida como meio de pensar e viver a vida presente. A educação patrimonial permite-nos o conhecimento de si, do outro e do mundo, assim como a “valorização” do patrimônio histórico e artístico e das manifestações culturais. Sendo assim, ele nos permite, ainda, entender os problemas e as belezas de nossa sociedade, a nossa experiência cotidiana individual e social.

Nos dois primeiros anos de realização do EPA em nossa escola, tivemos trabalhos no âmbito do patrimônio material (casarões, igrejas, cemitérios), imateriais (reisado, festas juninas, novenário, mitos) e naturais (lagoas, grutas, barragens, etc). Foram experiências bastante produtivas e que avivaram nos alunos a necessidade de valorização do patrimônio e tradições locais, como forma de manter viva a identidade cultural de nosso povo. Aos poucos, novos talentos vão se despontando e provando o quanto nosso povo é rico em manifestações culturais. 
Professor José Reinaldo


O QUE SÃO OS PROJETOS ESTRUTURANTES

São projetos articulados desenvolvidos pela Secretaria de Educação da Bahia nas escolas da rede estadual e que tem por objetivo promover a reestruturação dos processos e gestão pedagógicos, a diversificação e inovação das práticas curriculares e, como consequência a melhoria das aprendizagens. O diálogo entre eles, possibilita uma maior articulação, que otimiza a organização do trabalho pedagógico na escola e paralelamente as aprendizagens dos/as estudantes. São formados por uma série de projetos que visam a promoção do protagonismo juvenil e o desenvolvimento de habilidades, servindo-se como ponto de partida para a promoção da igualdade de direitos, valorização de talentos e adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais. Em síntese, temos os seguintes projetos: Educação Integral (PROEMI), PRONATEC, EM- Ação, Gestar na Escola, Ciência na Escola, AVE, FACE, TAL, EPA, ENCANTE, PROVE, Jogos Estudantis da Rede Pública (JERP), Juventude em Ação (JA) – Construindo a Agenda 21 na Escola.