ABAIXO OS SLIDES DOS TRABALHOS (aqui convertidos em Mp4)
Esta página tem como objetivo mostrar os trabalhos de Educação Patrimonial, Artísticos e Científicos realizados e apresentados pelos alunos do C. E. Manoel Francisco Caires em Dom Basílio - Bahia, inicialmente criado para a socialização dos trabalhos do Projeto Estruturante EPA (SEC-Bahia), mas que devido à demanda foi-se ampliado para atender aos demais projetos desta Instituição de Ensino.
sábado, 19 de setembro de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
PROJETO EPA 2015
Local: Espaço de Convivência de Dom Basílio (12/08/2015)
Este
ano tivemos vários temas trabalhados, mas alguns acabaram não vingando ora por
problemas técnicos, ora pela dedicação de alguns alunos em outros projetos como
o do Prove (vídeo). Ainda assim, se inscreveram e participaram os alunos do 3A.V (1º lugar – Reisado no Município), 3A.M (2º lugar – Colégio CEPMO),
2B.V (3º lugar – Colégio CEMFC), além dos alunos da comunidade de passagem
abordaram o Açude da Comunidade de Passagem/Lagoa da Escola. Como havia dito,
alguns foram pesquisados e até colhidas fontes, como fotos e vídeos, mas não se
inscreveram para a culminância, como é o caso da História de Lavras do
Umbuzeiro, do Reisado em Rio São João, do Cemitério de Tanque Bravo, Cemitério
de Boqueirão, da Tradição de Romaria em Aparecida, etc. Alguns deles,
inclusive, pela dificuldade com a produção do book com as imagens colhidas. De
qualquer forma, apresentaram:
1º
Lugar: Reisado (alunos Júlio César, Letícia Silva, Renata Alves & Thiago
Santos) Aborda a História da Folia de Reis na cidade e em alguns povoados do
município, como Jatobá e Alto do Rosário, entre outros, relatando as pessoas
que promoveram a manutenção dessa tradição nas comunidades e a necessidade dos
jovens assumir a tradição. Também, relatou algumas músicas que são cantadas em
moda de viola nas casas dos moradores no dia de Santo Reis (06 de janeiro),
como exemplo a catira.
2º
Lugar: História do Colégio CEPMO (alunos Milena, Brenda, Vitória, Sara, Andreza e Rafael, Felipe Benilson, Vitório), aborda a fundação do CEPMO em 1964, que
inicialmente ficou sediado no colégio Oldack Neves em 1962 (atual SEC), passando
depois para as instalações físicas das escolas Lomanto Júnior (antiga
creche) e Hélio Correia (atual CRAS), depois no Pavilhão II do Colégio Manoel
Francisco, à época Benedito Araújo, de 1975 a 1990 quando ganhou sede própria,
elencando-se assim os diretores (as) que
por lá passaram, como exemplo Professor Almir Públio, Antônio Pinto Cardoso, Terezinha
Marques, Maria Zita, Rita Oliveira e Antonieta Cambuí.
3º
Lugar: História do Colégio CEMFC (alunos Isabela, Josenilson, Júlia e Nádia).
Abordaram a fundação do Grupo Escolar Manoel Francisco de Caires em 1973, por
Decreto Estadual e para ministrar Ensino Primário, modalidade de ensino que
perdurou até 2004, quando passou a denominar Colégio Estadual Manoel Francisco
de Caires e para ministrar Ensino Médio. Com a sua mudança de nomenclatura e
modalidade de ensino, o colégio passou a ter importante missão na educação dos
jovens e adultos do município, destacando-se a atuação das diretoras Enaide
Teixeira, Helena Bonfim, e atualmente Antonieta Cambuí, entre outros.
4º
Lugar: Açude em Passagem/Lagoa da Escola (alunos Carlos Henrique, João Vitor, Juliana,
Samara). Abordaram o açude enquanto patrimônio local e de relevante importância
para a sustentabilidade das comunidades no entorno do Rio Brumado, servindo-se
ao longo das duas últimas décadas para o acúmulo de águas das chuvas para a
irrigação e consumo humano.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Trabalhos PROJETO EPA 2014
Produções do Projeto Estruturante 2014
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E ARTÍSTICA (EPA)
IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA
IGREJA DE ALTO DO ROSÁRIO
CASA NO DNOCS
Nota; Por questões técnicas, não foi possível anexar os trabalhos do Reis em Alto do Rosário & região, e a História de Várzea do Engenho (1º lugar), pois excediam os 100 Mb que comportam no fórum. O filme de Várzea do Engenho, como exemplo, possui 1,12 Gb. São excelentes, por que foram produzidos em câmeras de última geração, ao passo que dos demais foram produzidos em slides em power Point, convertidos aqui em formato de MP4.
Professor José Reinaldo (reinaldopersa@hotmail.com)
sexta-feira, 17 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
TRABALHOS REALIZADOS EM 2014
No ano de 2014 tivemos um número
reduzido de produções patrimoniais, cinco deles trabalhando o conceito de
patrimônio histórico (igrejas e casarões), um com o tema de História Local
(povoação), e um versando sobre tradições (reisado). Vejamos um pouco sobre cada um deles.
1.Igreja de São João Batista (Dom Basílio) – construída em 1880 por
Rodrigo Alves (filho de Timóteo Alves) e Rita Olímpio (filha de Major do
Maranhão e irmã de D. Basílio), teve apoio da comunidade local que vos ajudaram
na produção de adobe e buscando água para sua construção. Devotos de São João
Batista, construíram a capela para adoração da comunidade de curralinho, que
anteriormente celebravam novenas e missas na casa de Idalina de Amâncio
(atualmente casa de Cecília Joaninha). Essa tradição remonta ao início do
século XIX, quando os devotos dos primeiros moradores do lugar celebravam na
casa grande (D. Julinda) a tradição junina, enfeitando com coqueiros,
bananeiras e palhas.
2.Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Alto do Rosário – D. Basílio)
– Manoel lima Siqueira, descendente de Portugueses, um dos primeiros habitantes
de Alto do Rosário. Era tropeiro, vindo da margem do São Francisco, onde fazia
compras de alimentos no sertão e revendia para os garimpeiros na Chapada
Diamantina na época das minas de diamante, e lá conheceu Maria Joaquina, pouco
tempo depois casou-se com ela, e continuou a morar em Alto do Rosário, onde
teve cinco filhos. Um deles, o Miguel Arcanjo Lima, ficou conhecido como Miguel
Casa Grande, Capitão do Arraial. Outro
personagem importante na comunidade foi Eduardo Lima, primo de Manoel Lima,
fundador da igreja.
3.História da Folia de Reis (Zona Rural de
Dom Basílio) – A Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às
comemorações do culto católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos
primórdios da colonização. Na
comunidade de Alto do Rosário há dois Ternos de Reis – um de Joaquim da Chica e
outro de Raimundo Aprígio –, que visitam as casas na noite do dia 05 de janeiro
para simbolizar a visita ao Menino Jesus no seu local de nascimento
(Presépios). Seguido por várias pessoas, esses grupos começam sua caminhada na
Igreja, e logo em seguida saem em cortejo até as casas da praça, encerrando com
o amanhecer do dia seguinte. Na várzea grande o reis existiu era comandado por
mulheres (chica do Brás) que teve início em 1960, além do Reis de Raimundo
Martin. Em Última Várzea era o de joão Bedé; Em jatobá existe o reis comandado
por mulheres; Na poça de Osório o reis é cantado pelo grupo de José de
Agenor
4.Casa Grande da Cooperativa (DNOCS - Livramento) No tempo da escravidão,
a sede da cooperativa era uma casa antiga construída pelos seus antigos
moradores. No final dos anos 80, o Dnocs iria derrubá-la, mas os moradores da
região pediram para fazê-la a sede da cooperativa. Foi então estabelecida em
1989 como sede do próprio Dnocs, junto aos irrigantes do perímetro irrigado do
Rio Brumado, tendo como objetivo principal ajudá-los quanto às plantações de
feijão, arroz e milho, pois na época eram as atividades agrícolas de
subsistência dos agricultores.
5. Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Alto do Rosário – D. Basílio) – A
primeira capela de Alto do Rosário, segundo antigos moradores ela foi
construída por meados de 1795, pelos portugueses que aqui chegaram na época. Um
deles foi, Manoel de Lima Ciriquira, que muito marcou a história da nossa
comunidade. Na época havia um casarão feito em estilo português em 1797,
chegando no pequeno arraial uma portuguesa, que trazia consigo a imagem de
nossa Senhora do Rosário. Da antiga casa
de oração hoje é possível encontrar apenas sua chave. Já no ano de 1879 com o
casarão estava em péssimas condições, José Eduardo de Lima, descendente de
portugueses, decidiu a construir a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que hoje
é um dos símbolos históricos, mais belos de Alto do Rosário.
6.Igreja de Nossa Senhora Rosário (Jatobá- D. Basílio) – construída
e inaugurada pela família de Rogério e Ernesto Alves em 1901, teve sua
construção feitos artesanalmente pelos moradores locais, que confeccionaram
portas janelas e adobes. Até hoje ainda mantém suas características originais,
celebrando o novenário sempre no mês de outubro de cada ano.
7.História de Várzea do Engenho (D. Basílio) – Estima-se que a
ocupação do povoado tenha ocorrido por volta de 1810, quando o senhor Manoel de
Lima Siriqueira construiu benfeitorias no povoado, como a construção de um
engenho de cana-de-açúcar na várzea; posteriormente, seu filho Rodrigues Alves
Siriqueira promoveu o desenvolvimento demográfico do povoado, com a vinda de
novos moradores e a construção de uma escola, que teve como professor o senhor
Joaquim Modesto Bonfim. Por aquela época, a educação era reservada aos meninos,
já que as meninas eram educadas para o casamento. Na comunidade ainda possui um
engenho de farinha, que por muito tempo serviu para beneficiamento da mandioca
produzida na região.
Nota:
Dos trabalhos realizados, tivemos como vencedor o trabalho sobre a História de Várzea do Engenho, dos alunos Júlio César, Renata, Letícia e Tiago, o qual representou a escola na etapa regional (Direc 19).
Professor José Reinaldo
TRABALHOS REALIZADOS EM 2013
TURNO MATUTINO
1ANO A – Casarão de João Queiróz (D.
Basílio); Casarão de D. Julinda (D. Basílio); Igreja de Alto do Rosário; Estádio
Rafael Oliveira; Engenhos de V. Engenho
1ANO B – Casarão em
Caldeirão; Filarmônica em Dom Basílio; Feira Livre; Obras na Gestão de Cosme
Teixeira; Escola em Lençóis; Igreja de Mucambo
2ANO A – Tradição do
S. João (sede); Tradição de S. Antônio (Caiçara Pio); Casarão Antigo no povoado
de Paris; Tradições Católicas; Reisado e Moda de Viola (Caiçara e Poça Osório)
2 ANO B – Igreja de
Itapicuru; casarão em Água Comprida
3 ANO A – Igreja de
Senhor do Bonfim (sede); Seca em Dom Basílio; Barragem do Riacho do Paulo; Lagoa
em Tanque Bravo; Ponte de Malhadinha; Histórias do Major do Maranhão
3 ANO B – Histórias
dos Tropeiros; Cemitério do Boqueirão Santa Bárbara; Igreja do Boqueirão Santa
Bárbara; Morro do Quilombo (Poça Osório); Queima de Judas (Caiçara da Barra)
TURNO VESPERTINO
1ANO A – Cercas de
Pedras Construídas pelos Escravos (Várzea do Engenho); Reisado em Alto do
Rosário e Várzea Grande
1ANO B – Casa de
Farinha (Várzea do Engenho); Reisado de São João (sede); Igreja de Alto do
Rosário
2 ANO – Pinturas Rupestres
3 ANO A – História Nossa
Senhora de Fátima (Fazendinha); História da Comunidade de Jatobá; História da
Comunidade de Itapicuru; Lapa de Gino (Povoado de Alagoas)
3 ANO B – Ideias de
um povo; Comércio em Dom Basílio
RESULTADO
DOS PROJETOS
Turno Matutino
1º Lugar - Igreja
Senhor Bonfim; 2º Lugar - São
João em Dom Basílio; 3º Lugar - Casa
em Caldeirão; 4º Lugar - Morro
Quilombo
Vespertino
1º Lugar - História Nossa Senhora Fátima; 2º Lugar - Pinturas Rupestres; 3º Lugar - Ideias
de um Povo; 4º Lugar - Igreja
de Alto Rosário
Nota:
Por ter sido o primeiro ano de realização do projeto, houve grande empolgação e mobilização por parte dos alunos, e o resultado disso foi a produção de um número extenso de trabalhos. Talvez por que na ocasião a escola optou por atribuir nota aos trabalhos. Em 2014, por uma opção metodológica a escola preferiu não atribuir nota nos trabalhos, e o resultado foi a diminuição do número de trabalhos realizados, que somaram somente sete.
Professor José Reinaldo
CONCEITO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de
natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da
sociedade brasileira. Segundo artigo 216 da Constituição
Federal, configuram patrimônio "as
formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e
tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços
destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e
sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico." No Brasil, o Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é responsável por promover
e coordenar o processo de preservação e valorização do Patrimônio Cultural
Brasileiro, em suas dimensões material e imaterial.
Os bens culturais imateriais estão
relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de
ser das pessoas. Desta forma podem ser considerados bens imateriais:
conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações
literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam
a vivência coletiva da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da
vida social; além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde
se concentram e se reproduzem práticas culturais.
O patrimônio material é formado por
um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: arqueológico,
paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles
estão divididos em bens imóveis – núcleos urbanos, sítios arqueológicos e
paisagísticos e bens individuais – e móveis – coleções arqueológicas, acervos
museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos,
fotográficos e cinematográficos.
Pensando
nessa perspectiva, a Secretaria de Educação do Estado entende que o patrimônio cultural possibilita o entendimento do tempo passado,
presente e futuro, isto é, dos homens, da nação e do mundo da vida, permitindo
uma definição ou escolhas das experiências significativas como os
acontecimentos culturais relevantes, os monumentos, os lugares (a escola, a
casa, o bairro, a praça, a rua, a cidade, o estado, o país, o universo), as
paisagens, os personagens, as artes, as canções, as danças. Eles devem se
constituir como parte de nossa memória, entendida como meio de pensar e viver a
vida presente. A educação patrimonial permite-nos o conhecimento de si, do
outro e do mundo, assim como a “valorização” do patrimônio histórico e artístico
e das manifestações culturais. Sendo assim, ele nos permite, ainda, entender os
problemas e as belezas de nossa sociedade, a nossa experiência cotidiana
individual e social.
Nos dois primeiros anos de realização do EPA em nossa escola, tivemos trabalhos no âmbito do patrimônio material (casarões, igrejas, cemitérios), imateriais (reisado, festas juninas, novenário, mitos) e naturais (lagoas, grutas, barragens, etc). Foram experiências bastante produtivas e que avivaram nos alunos a necessidade de valorização do patrimônio e tradições locais, como forma de manter viva a identidade cultural de nosso povo. Aos poucos, novos talentos vão se despontando e provando o quanto nosso povo é rico em manifestações culturais.
Professor José Reinaldo
O QUE SÃO OS PROJETOS
ESTRUTURANTES
São projetos articulados desenvolvidos pela Secretaria
de Educação da Bahia nas escolas da rede estadual e que tem por objetivo
promover a reestruturação dos processos e gestão pedagógicos, a diversificação
e inovação das práticas curriculares e, como consequência a melhoria das
aprendizagens. O diálogo entre eles, possibilita uma maior articulação, que
otimiza a organização do trabalho pedagógico na escola e paralelamente as
aprendizagens dos/as estudantes. São formados por uma série de projetos que visam a promoção do protagonismo juvenil e o desenvolvimento de habilidades, servindo-se como ponto de partida para a promoção da igualdade de direitos, valorização de talentos e adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais. Em síntese, temos os seguintes projetos: Educação Integral (PROEMI), PRONATEC, EM- Ação, Gestar na Escola, Ciência na Escola, AVE, FACE, TAL, EPA, ENCANTE, PROVE, Jogos Estudantis da Rede Pública (JERP), Juventude em Ação (JA) – Construindo a Agenda 21 na Escola.
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