sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A ECONOMIA DOMBASILIENSE

Autor: Prof. José Reinado P. Santos

 Ao observar o brasão da bandeira de Dom Basílio, notamos que nele aparecem o milho, o feijão a cebola e o alho, produtos da agricultura de subsistência que eram cultivados à época da emancipação política de Dom Basílio e que perduraram até princípios dos anos 90, quando a manga e o maracujá se firmaram como produtos economicamente rentáveis. Ao longo das décadas de 1960 e 1970 chegamos, inclusive, a obter o título de maior produtor de cebola da região, cultura que entrou em decadência com a ascensão da cultura da manga após a construção da barragem Luiz Vieira em Rio de Contas e dos loteamentos do Bloco I e II do Dnocs, além da entrada da cebola e do alho argentinos nos centros de abastecimento no sudeste do Brasil. Mas é preciso lembrar também, que muito antes da emancipação política de dom Basílio, outras atividades agrícolas eram realizadas no distrito, caso da plantação da cana-de-açúcar e do arroz, no vale do Rio brumado, assim como da plantação do algodão e da mandioca nas áreas de sertão. No entanto, não podemos nos esquecer da pecuária, representada pela vaca no brasão da bandeira e do título de Curralinho dado ao distrito, a qual representou também enorme potencial econômico e de sobrevivência dos sertanejos, com a produção de carne, leite, como tração animal, e também com o couro e charque usados como fontes de comércio pelos tropeiros da região. Atualmente, o município conta além da agricultura e da pecuária, com um comércio diversificado na cidade e alguns pontos do município e em feiras da região, como Livramento, Brumado e Vitória da Conquista, destacando-se também a prestação de serviços tanto no setor público, com as áreas de saúde e educação, quanto particulares, a exemplo da construção civil, serviços em eletromecânica, marcenaria, entre outros. 

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