A
ECONOMIA DOMBASILIENSE
Autor: Prof. José Reinado P. Santos
Ao
observar o brasão da bandeira de Dom Basílio, notamos que nele aparecem o
milho, o feijão a cebola e o alho, produtos da agricultura de subsistência que
eram cultivados à época da emancipação política de Dom Basílio e que perduraram
até princípios dos anos 90, quando a manga e o maracujá se firmaram como
produtos economicamente rentáveis. Ao longo das décadas de 1960 e 1970
chegamos, inclusive, a obter o título de maior produtor de cebola da região,
cultura que entrou em decadência com a ascensão da cultura da manga após a
construção da barragem Luiz Vieira em Rio de Contas e dos loteamentos do Bloco
I e II do Dnocs, além da entrada da cebola e do alho argentinos nos centros de
abastecimento no sudeste do Brasil. Mas
é preciso lembrar também, que muito antes da emancipação política de dom
Basílio, outras atividades agrícolas eram realizadas no distrito, caso da
plantação da cana-de-açúcar e do arroz, no vale do Rio brumado, assim como da
plantação do algodão e da mandioca nas áreas de sertão. No entanto, não podemos
nos esquecer da pecuária, representada pela vaca no brasão da bandeira e do
título de Curralinho dado ao distrito, a qual representou também enorme
potencial econômico e de sobrevivência dos sertanejos, com a produção de carne,
leite, como tração animal, e também com o couro e charque usados como fontes de
comércio pelos tropeiros da região. Atualmente, o município conta além da
agricultura e da pecuária, com um comércio diversificado na cidade e alguns
pontos do município e em feiras da região, como Livramento, Brumado e Vitória
da Conquista, destacando-se também a prestação de serviços tanto no setor
público, com as áreas de saúde e educação, quanto particulares, a exemplo da
construção civil, serviços em eletromecânica, marcenaria, entre outros.